O Homem caminha, calando assim como nada fosse, o
seu coração. Olha para trás, mas compreende que tudo o que sonhava,
infelizmente desapareceu. Tudo se apagou
como uma simples poeira que o vento soprou. “Tudo foi em vão?”; questiona o
Homem cujo amava o Passado que outrora existia. As lágrimas secaram mas a dor
ainda lateja, com apertos secos e prolongados, no seu peito. As suas forças
começam a faltar e este senta-se.
Sentando, contempla todo o horizonte que o seu olhar
consegue visualizar. A noite está tecida de pequenos pontos brilhantes e uma
lua cheia que o faz recordar o sorriso delicado do Passado, e os lábios que vagamente recorda com o seu sabor amargo e adocicado
que tantas saudades cria no seu coração. O vento que embate na cara faz chorar
lágrimas que se perdem no chão infinito da saudade. O Homem, apenas levanta os
olhos para as estrelas e pensa: “Ama-me sempre, pois eu a ti sempre amarei”.
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