Sem eu te pedir.
Recolhe-me em eternas carícias,
De um querer sem nada sentir.
Deixa-me no repouso tardio,
Da abulia do viver.
Nesse cruel frio,
Da ausência do ser.
Assim quero ficar,
Neste enjoo pensar.
Numa vertigem estúpida,
Na solidão reinar.
Agora vem,
Tédio flutuante.
Agora adormeço,
Neste colapso amante.
Sem comentários:
Enviar um comentário