Nada levo.
Ofereço todo o meu silêncio
Ao canto das aves
E ao sussurrar dos rios.
Quando caminho;
Olho e pinto com o meu olhar,
As flores crisálidas pequenas
Que baloiçam ao vento
Na redescoberta da pura beleza.
Quando caminho;
Sento-me no rocha descansada
Em divagações que o vento leva,
Na ironia do sol esquecido.
Quando caminho;
Na natureza do silêncio respira
A leveza da proximidade de uma reconfortante ideia.
A ideia de uma redescoberta de um amor próximo.
Quando caminho;
Na beleza que a Natureza oferece,
Um sol brilha no alto
Como o teu olhar que me aquece.
Sem comentários:
Enviar um comentário