O rio que o meu ser relembra na escuridão,
Das lágrimas secas que de amargura deixava.
Era como uma passageira solidão,
Que o peso nos meus ombros deixava.
As lágrimas secaram
Nas rompantes folhagens.
Pois as tristezas passaram,
Para além das ilusórias margens.
Fico assim a contemplar,
A água nos rochedos a correr.
Não tenho forças para a realidade voltar,
Assim fico a adormecer…
A vontade cede
Perante a súbita inércia.
O meu pensamento adormece,
Na negra e oculta pena néscia.
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