Perco os sentidos no mar.
Caio, e fico a berrar.
Sinto as pernas pesadas.
Berro! Mas as palavras são abafadas.
Não compreendo; Porque não me ouvem?
Grito, mas a água silencia a minha voz.
Luto ferozmente contras as ondas traiçoeiras,
As minhas mãos mão desistem, são como guerreiras.
Sinto o corpo a afogar…
Não! Parem! O que se está a passar?
Não posso agora parar.
Sinto os braços cansados,
E os dedos torturados.
Não! Tenho de tentar…
Apesar de estar a sofrer,
Vou continuar…
Porque não quero morrer.
Mas, não consigo mais… Tenho de parar…
Aí, começo a afogar.
Que Luz é essa no fundo do mar?
Que bela! Vou desmaiar…
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