A
estupidez da vida embate suave na ligeireza que os meus olhos filtram, em
sôfregas ambições desesperadas que fartam a minha cabeça com interrogações sem
sentido, e que eu não quero responder. O tédio contorna-me agora num manto
ligeiramente pesado que abafa o meu coração com beijos mortos que enfim
chegaram tarde. A ausência total de sentimentos volucres faz-me marear no
desconhecido de dúvidas dúbias que abrangem todo o meu humanismo.
Como
devo entender; nada sou! A verdadeira ânsia que sinto nas vísceras da minha Alma não passam de procuras que não
sei o que realmente procuro. A busca de tal esotéricas ideias, por vezes,
faz-me chorar na realidade verdadeira, pois entendi que nada passa de um sonho
de inocente criança.
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