A
noite vai adiantada e o desejo lascivo que corre nas minhas veias faz crepitar
nos meus olhos volúpias que outrora estavam reprimidas. O desejo de te querer
possuir torna-se tão intenso que os meus sentidos confundem-se em tamanha
vontade insaciável que os meus lábios anseiam, enfim em te querer somente,
talvez, te beijar.
A
contemplar a noite, a beleza ligeira e suave do seu tecido invisível que
deita-se em cima dos meus olhos faz-me sonhar que um dia te poderei ter. Mas
quando acordo entendo que a realidade é outra: Que o amor não existe; ou
melhor, nunca existiu…
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