É curioso como as
pessoas mudam com o medo. Fogem. São estúpidas. Imbecis. Tem medo do medo de
perder com o medo. Formam camadas de desconfiança porque no passado sofreram ou
por medo ou por ignorância, ou porque motivos de pessoas que a iludiram em algo
que nunca foi verdade. É isso. Um medo por experiências negativas de um passado
que estava condenado. Não agimos agora porque temos medo que o presente e o
futuro tenha os mesmos contornos que o passado tivera.
As pessoas são feitas
de máscaras. Usam-nas com o medo que o seu «eu» sádico e psicótico seja
descoberto. Somos todos loucos, por isso, ocultamos a todo o custa entre inúmeras
máscaras, para, numa hipocrisia forçada, o que não queremos mostrar. Somos loucos.
A questão é saber como utilizamos a nossa loucura.
Somos loucos e temos medo.
O medo toma conta dos nossos gestos, das nossas atitudes, de tudo. Ficamos presos
num colete de forças bordado e feito pelo medo de tudo. Mas todas as vezes que
deixamos esse medo dominar o nosso ser, todas as vezes que não ousamos algo
novo, amar algo novo, morremos e envelhecemos cada dia no medo de perder algo
que perdemos porque temos medo de o perder.
Quer algo? Faça. Mesmo
que o medo impeça. Nunca se sabe a porta que vamos encontrar. Cada gesto pode
ser o último. Tenha um minuto de loucura, pois cada pedaço de loucura
imperfeita formam uma felicidade perfeita.
Sem comentários:
Enviar um comentário