quarta-feira, 20 de novembro de 2013


As horas secas entoam, no relógio velho, que na mesa ao meu lado está. O sono recusou-se hoje a aparecer em horas dignas e, por isso assim me encontro: perdido em pensamentos despidos que me levam às trevas ocultas do meu coração. Revolto estou, na cama desconfortável e quente. Tentando em vão dispersar os pensamentos que rezam na minha oca cabeça.
Olhando para a escuridão que predomina no meu quarto, num sombrio pensar, recordo-me do desejo que te tenho de ver a sorrir novamente para mim. Quero abraçar-te novamente e cheirar o perfume que tantas saudades cria no meu rosto. Quero simplesmente oferecer-te meus lábios e dizer-te que apenas a ti amo. Mas as palavras faltam. Talvez o silêncio fale sem nós, os dois sabermos, e diga suas as palavras que o coração tanto anseia.
Assim fico perdido e sonhador, a imaginar como seria tudo tão perfeito. Pensamentos ardentes, fazem-me acreditar, que te encontras sentada a meu lado, e eu apaixonado, contemplo a beleza suave que o teu corpo tem. As linhas das tuas costas são como suaves ondas que as minhas mãos desejam navegar. Os teus revoltosos cabelos macios que se entendem pelo teu corpo, fazem-me sonhar como seriam bom desenha-los em meus lábios secos.  Quero assim permanecer eternamente até que o dia venha. Somente a observar-te e a acreditar que estás a meu lado para sempre. Afinal, como não poderei somente sonhar-te, se só tu és o sonho que o meu coração ama?

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