segunda-feira, 25 de novembro de 2013


Tenho saudades tuas.
Todas as vezes que observo a noite é para ti que quero dirigir o meu olhar. Nas estrelas, revejo os teus olhos que tanto desejo os tenho de novamente contemplar. Na lua, recordo-me do teu tímido sorriso que tantas saudades cria em meu peito. Nas nuvens, relembro dos teus suaves cabelos que as minhas mãos passeavam quando te abraçava. E assim fico a deambular na estrada com os olhos erguidos na vã esperança de ver o teu rosto.
Afinal, tenho saudades.
Aquelas saudades insistentes que não largam o coração porque o amor assim o exige. Tento por palavras dizer o que sinto. E talvez estas sejam insignificantes e de nada prestam. Sempre soubeste o que o meu silêncio diz. Sei que não deveria dizer e talvez não seja mentira; mas eu amo-te demais do que julgas e este deve ser o meu maior erro: amar-te demais com amor egoísta.
Porque tenho saudades.
Talvez o meu coração esteja confuso. Meus lábios desvairados e sequiosos apenas porque  os teus quer desenhar e assim ficar. Mais do que tudo, eu quero-te sempre a meu lado e não consigo viver sem a tua presença. Preciso de ti porque te amo e não encontro outra razão para em ti estar a pensar que não seja amor. Quem sabe, se não é possível, que o sonho que sonho se torne realidade que utopizo? Apenas porque,
Tenho saudades…
 
 

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