sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Apocalipse


Abri os olhos.

Sentia uma escuridão amena,
Que meus olhos pasmaram.
Assim as ideias chocalharam,
Na minha cabeça que desaparecera.

Porém flutuava…
Entre a translúcida ficção.
Imagens no ar pairavam,
Sem nenhuma razão.

Frenético o coração batia,
Sem saber o medo esconder.
Todo o sangue sentia,
No ar a desvanecer.

Sozinho tentei gritar,
Mas nada da garganta saiu.
Apenas um suspiro mudo,
Naquele silêncio fugiu.

As lágrimas secaram,
Na beira da perdida ilusão.
Os horrores chegaram,
No seu manto de escuridão.

Cada vez mais desnorteado,
Comecei a espernear.
Por não ser amado,
E na escuridão estar a definhar.

Abri os olhos,
Para a realidade ficar.
Pois afinal,
Sempre estivera a sonhar.

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