quarta-feira, 14 de maio de 2014

Pior do que esquecer, é querer esquecer. E pior do que querer esquecer, é não conseguir esquecer. Porque o esquecimento é como uma memória longínqua ou um eco perdido. Retorna sempre à sua origem. Às vezes, preferia viver com amnésia. Porque nada se esquece, nem mesmo a dor e o sofrimento. Nada se esquece. Mesmo que a solidão seja a nossa companhia. Porque as memórias são como pesadelos de criança e a saudade nunca nos larga. Estamos condenados a viver com as memórias e a recordá-las para sempre. Nem que, por vezes, elas não signifiquem nada. Porque: Pior do que esquecer, é querer esquecer. E pior do que querer esquecer, é não conseguir esquecer.









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