quarta-feira, 2 de abril de 2014

Quando caminho

Quando caminho;
Nada levo.   
Ofereço todo o meu silêncio
Ao canto das aves
E ao sussurrar dos rios.

Quando caminho;
Olho e pinto com o meu olhar,
As flores crisálidas pequenas
Que baloiçam ao vento
Na redescoberta da pura beleza.

Quando caminho;
Sento-me no rocha descansada
Em divagações que o vento leva,
Na ironia do sol esquecido.

Quando caminho;
Na natureza do silêncio respira
A leveza da proximidade de uma reconfortante ideia.
A ideia de uma redescoberta de um amor próximo.

Quando caminho;
Na beleza que  a Natureza oferece,
Um sol brilha no alto
Como o teu olhar que me aquece.


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