quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sinais do teu corpo


Sobre os teus fundamentos,
Eu me criei.
Reguei todas as ideias
Com as águas maduras
Que floriam dos teus lábios.
Assim criei,
E assim amei.
 
Foram essas;
As palavras da tardia promessa
Que morria no horizonte dos nossos beijos
Que me transformaram
Naquele olhar que te contempla.
 
Não resisti!
(Aqui me confesso).
Pela sedução maliciosa dos teus olhos,
A minha boca sorriu num convite em que as palavras esquecem.
 
Horas passei com os dedos no cabelo da tua ilusão,
Perdido no sabor do teu corpo.
Descobrindo a cada toque
A linha das tuas costas.
 
Foram estes sinais
Em que as palavras não existiram.
Onde me criei
Sobre o corpo que sempre amei.
 
 

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