domingo, 5 de janeiro de 2014


A noite cobre-me de saudades tuas. O meu peito bate mais forte quando revejo os traços da tua face desenhados pelas minhas memórias. Meus olhos passeiam pelas estrelas do céu perdido, procurando talvez, o teu fugaz sorriso na suave paz que a noite inspira.
Tento adormecer, mas a tua imagem surge como uma leve pena apaixonada que é soprada pelo meu coração ardente. Fecho os olhos. Mas em meus olhos apenas imagino os teus delicados lábios e o teu escondido sorriso. Afinal, sempre dormiste comigo, e dormirás todas as noites a meu lado dentro do meu coração…
Quero entregar-te estas palavras; pois apesar de nada valerem, levam todo o amor e carinho que te quero entregar. Sei que mereces mais, mas apesar de tudo, aceita esta humilde oferta. Porque estas palavras sempre foram para ti.
Um grito mudo balança meu espírito e faz palpitar o meu peito. Apetece-me gritar, soltar, libertar este clamor aprisionado. Contudo apenas uma coisa desejo; chegar à tua beira e dizer-te ao ouvido o grito abafado numa voz muito baixinha e lenta: amo-te…
 
 

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