quinta-feira, 27 de março de 2014


É curioso como as pessoas mudam com o medo. Fogem. São estúpidas. Imbecis. Tem medo do medo de perder com o medo. Formam camadas de desconfiança porque no passado sofreram ou por medo ou por ignorância, ou porque motivos de pessoas que a iludiram em algo que nunca foi verdade. É isso. Um medo por experiências negativas de um passado que estava condenado. Não agimos agora porque temos medo que o presente e o futuro tenha os mesmos contornos que o passado tivera.
As pessoas são feitas de máscaras. Usam-nas com o medo que o seu «eu» sádico e psicótico seja descoberto. Somos todos loucos, por isso, ocultamos a todo o custa entre inúmeras máscaras, para, numa hipocrisia forçada, o que não queremos mostrar. Somos loucos. A questão é saber como utilizamos a nossa loucura.
Somos loucos e temos medo. O medo toma conta dos nossos gestos, das nossas atitudes, de tudo. Ficamos presos num colete de forças bordado e feito pelo medo de tudo. Mas todas as vezes que deixamos esse medo dominar o nosso ser, todas as vezes que não ousamos algo novo, amar algo novo, morremos e envelhecemos cada dia no medo de perder algo que perdemos porque temos medo de o perder.
Quer algo? Faça. Mesmo que o medo impeça. Nunca se sabe a porta que vamos encontrar. Cada gesto pode ser o último. Tenha um minuto de loucura, pois cada pedaço de loucura imperfeita formam uma felicidade perfeita.  


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