terça-feira, 24 de setembro de 2013

A Loucura da Noite


Um dia acordei,
Com uma vontade simples de gritar.
Pois nada sei,
De quem sou, nem o que se está a passar.

O estúpido colapso do ser,
Começou a banhar-me em veneno delicado.
E a loucura do perecer,
É o meu Fado único amado.

O triste e cruel destino,
Que só Deus lembrou.
É o caminho esquecido,
Que só o Diabo amou.

Assim se conjuga a minha vida,
Em tais simplórias observações:
Uma dura lágrima sentida,
Que verte em pedaços de ilusões.

A solidão agora abraça-me,
Com frias recordações.
Agora sei que adormeço,
Na noite das soluções...

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