sábado, 21 de setembro de 2013


Na vida em tudo falhei. Nunca fui verdadeiramente o que quis ser, pois a vida, para mim, nada mais é que uma estúpida vertigem que eu tenho medo. Os sonhos que tanto tinha não passaram de mentiras traiçoeiras que fazem-me chorar lágrimas frias e duras. Talvez, seja o meu destino. Uma mentira tão enorme que mais valia eu não existir. Uma pessoa como eu não merece viver, pois é um estúpido anormal que nada entende o que vive.
A solidão que sinto no meu coração é tão escura e fria, que o simples facto de recordar de querer ser alguém feliz, injeta amargura nos meus olhos e veneno no meu sangue. Afinal, a minha imbecilidade, fez que eu falha-se em tudo. Não sou ninguém.
Sinto uma confusão de tal forma, que náuseas fortes e um cansaço impossível de conter, criam um desespero tão penoso que causa dor só de pensar como fingir que nada se passa quando alguém olha para mim ou quando dirige a palavra. Tudo são loucuras angustiantes de um sujeito que nada mais deseja o fim de tudo que existe errado de mim.
Olho para a janela e vejo que a noite vai adiantada. Escuto o barulho do silêncio da noite que predomina no meu quarto. Um cansaço enorme apodera-se do meu corpo e fico a chorar lágrimas curtas a imaginar como feliz seria se nada existe. Nem mesmo eu.
E assim adormeço cansado… 

Sem comentários:

Enviar um comentário