sábado, 21 de dezembro de 2013


Mata-me. Já disse: mata-me. Estou farto deste opróbrio sem sentido. A minha vida não tem sentido. Porque motivo irei viver se só morrer quero? Se o sentido da minha vida se resume a ti e se a ti não posso ter, então porque não morrer? Não aguento mais esta solidão dolorosa que se abate no meu coração. Não aguento! Ouve, oh Destino, Mata-me!
Sempre fui uma pessoa fraca, tu bem o sabes. Como tal, estou perto de desistir. Talvez o faça hoje, ou amanhã ou nunca. Já notei que não precisas de mim na tua vida. Que diferença faço? Não falamos faz muito tempo, por isso, se desaparecer, não vais notar a minha ausência. Vou desaparecer como cinza e mero pó da Terra que toda a gente pisa. Afinal, sempre fui pisado por todos!
Talvez sejam as minhas ultimas palavras para ti. O meu desprezo obscura a minha Alma de morte. Apesar de tudo recorda-te que sempre te amei, mas as minhas fraquezas fazem que não te possa amar nem te ter. Sempre soube e tu sempre soubeste: Estou condenado à morte! Se isto for um adeus, que um adeus que seja…
 
 

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