terça-feira, 20 de agosto de 2013

Incompreensão Poética

Eu quero sobreviver no meu corpo,
Quero aguentar a penumbra escura.
Quero libertar-me da dor que fura.
Basta! Já não sinto o meu corpo,
Estou morto!

Parti as unhas de tanto tentar…
Choro, porque tenho os dedos a sangrar....

Aí, suspiro, porque tudo o que sonhei,
Acabou… Porque acordei.

Para a realidade.
Que desgraça, mas é a verdade.
A minha vida não faz sentido…
Que se passa? Estou perdido?

Berro até ficar sem ar!
Mas ninguém me ouve.
O que se está a passar?
Sou eu que sou diferente?
Ou será que ninguém me entende?

Não! Parem de me chatear.
Parem, eu vos imploro!
Parem de me torturar.
Eu rogo! Podem parar?

Estou farto de sofrer.
A minha vida é uma vela que está a morrer.
Que pela mais pequena brisa,
Poderá desaparecer.

Porque será que os Homens são irracionais?
Que se riem, não me percebem, e muito mais…
Chega, seus anormais!
Tendes sangue velho dos vossos pais…

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