terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mensagem Perdida

Apetece-me escrever sem mágoas de qualquer coisa que não sei!
Nem regras que me impune
A espontaneidade do presente
E a rejeição do futuro.

Que louca lucidez rebenta nos meus olhos,
Em palavras aqui e acolá.
Fervo e explodo
Em múltiplas frases ocas de nada.

Assim saem: Num jacto incorpóreo de inspiração,
Que se encerra na noite da solidão.

Ah! Que prazer ferve e palpita nos meus dedos  por te escrever.
Linda, perfeita e adorável és tu.
Em ti encerra todos os meus volucres sentimentos.

(Ah… Chora… Chora…
Chora com mágoas passageiras.
Pois onde a solidão mora,
Desaparecerá nas águas das ribeiras.

Que saudades sinto dos teus beijos
Gulosos, doces e amargos.
Como era tudo perfeito.
Como tudo era. Enfim, era…)

Luzes, luas e estrelas
Tudo isto embate na minha fronte.
E escrevo… Escrevo como um louco
Que te quer possuir em eternas recolhas de carícias.

Enfim! Levanto-me da cadeira.
Olho para a janela.
Uma escuridão azulada sorri-me com amargura…
O barulho citadino frenético e irritado da noite
Como uma sinfonia toca nos meus ouvidos…
Oh! Que maravilha da humanidade que afugenta a minha solidão.

Assim, com este embalo suave
Relembro-me “das tardes contigo”
Em que suaves palavras dizias que eu era tudo para ti.
Ao recordar-te: Assim adormeço novamente sentado,
A ver-te e ouvir-te apenas. Que nada és… Apenas uma ilusão!

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